terça-feira, 31 de maio de 2011

Práticas de Ensino com a Escala Cuisenaire:


Práticas ...



A professora Riva Cusnir, coordenadora da pré-escola do Colégio Max Nordou, da rede particular, do Rio de Janeiro, utilizou as barrinhas com alunos da pré-escola.
Riva utilizou a teoria de Jean Piaget, sobre as fases do desenvolvimento infantil, para criar um método que foi dividido em oito etapas. Cada uma corresponde a um estágio do conhecimento infantil, e a desenvoltura do grupo é que determina a velocidade com que se passará de uma fase para outra.

Fase 1:

Acontece o primeiro contato com as barrinhas, que deve ser uma brincadeira, e apenas o reconhecimento físico da peças.
Pedir para construir casinhas, trenzinhos... e discriminar tamanho e cores.

Fase 2:

Reconhecimento das cores, que é essencial para a compreensão da Escala de Cuisenaire. O avanço desta percepção pelas crianças, pode ser feita com a ajuda de jogos.

Fase 3:

Depois que as crianças já estão familiarizadas com as cores e tamanhos do material, é hora de comparar os tamanhos das barrinhas. Escolhe-se uma barrinha e pede-se à criança que procure outras duas que juntas, tenham o mesmo tamanho da primeira.


Fase 4:


Começa a associar os números às cores e aos tamanhos.

Fase 5:

Aprende a adição. Indica-se uma barrinha qualquer e os alunos tem de combiná-las com outras até obter o mesmo comprimento, ou seja, o mesmo tamanho.

Fase 6:

Aprende a subtração. Pode-se usar a tábua da decomposição em que um número, é decomposta em várias combinações possíveis colocadas lado a lado.
Fase 7 e 8:

Ao estudar a multiplicação e a divisão, incluindo frações (fase 7), e as equações com incógnitas (fase 8), os alunos já terão chegado a um ponto em que o material será útil para conferir seu raciocínio. São assuntos para terceira e quarta séries, quando as crianças começam a desenvolver o raciocínio de forma mais abstrata.
Também no cálculo d equações com incógnitas o aluno poderá empregar as barrinhas, já que para resolvê-las fará contas de subtração, adição, multiplicação e divisão.
(...)
Fonte: artigo " O arco-íris de fazer contas", de autoria de Ricardo Falzetta, que pode ser lido na íntegra aqui.