Práticas ...
A professora Riva
Cusnir, coordenadora da pré-escola do Colégio Max Nordou, da rede particular, do
Rio de Janeiro, utilizou as barrinhas com alunos da pré-escola.
Riva utilizou a teoria
de Jean Piaget, sobre as fases do desenvolvimento infantil, para criar um método
que foi dividido em oito etapas. Cada uma corresponde a um estágio do
conhecimento infantil, e a desenvoltura do grupo é que determina a velocidade
com que se passará de uma fase para outra.
Fase 1:
Acontece o primeiro
contato com as barrinhas, que deve ser uma brincadeira, e apenas o
reconhecimento físico da peças.
Pedir para construir
casinhas, trenzinhos... e discriminar tamanho e cores.
Fase 2:
Reconhecimento das
cores, que é essencial para a compreensão da Escala de Cuisenaire. O avanço
desta percepção pelas crianças, pode ser feita com a ajuda de jogos.
Fase 3:
Depois que as crianças
já estão familiarizadas com as cores e tamanhos do material, é hora de comparar
os tamanhos das barrinhas. Escolhe-se uma barrinha e pede-se à criança que
procure outras duas que juntas, tenham o mesmo tamanho da primeira.
Fase 4:
Começa a associar os
números às cores e aos tamanhos.
Fase 5:
Aprende a adição.
Indica-se uma barrinha qualquer e os alunos tem de combiná-las com outras até
obter o mesmo comprimento, ou seja, o mesmo tamanho.
Fase 6:
Aprende a subtração.
Pode-se usar a tábua da decomposição em que um número, é decomposta em várias
combinações possíveis colocadas lado a lado.
Fase 7 e 8:
Ao estudar
a multiplicação e a divisão, incluindo frações (fase 7), e as equações
com incógnitas (fase 8), os alunos já terão chegado a um ponto em que o material
será útil para conferir seu raciocínio. São assuntos para terceira e quarta
séries, quando as crianças começam a desenvolver o raciocínio de forma mais
abstrata.
Também no
cálculo d equações com incógnitas o aluno poderá empregar as barrinhas, já que
para resolvê-las fará contas de subtração, adição, multiplicação e
divisão.
(...)
Fonte: artigo " O
arco-íris de fazer contas", de autoria de Ricardo Falzetta, que pode ser lido na
íntegra aqui.